sábado, 23 de junho de 2012


Após blecaute, repórteres batem boca por entrevista com secretário.
O
 programa "Hoje em Dia", da Record, exibiu hoje pela manhã um bate-boca ao vivo entre repórteres da Globo e da Record que disputavam uma entrevista com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, sobre o apagão que atingiu 12 estados brasileiros na noite de ontem.
A repórter da Record Venina Nunes foi anunciada pelos apresentadores do programa e apareceu ao vivo perto do secretário, que aguardava para ser entrevistado por Camila Bomfim, da Globo News.
Venina tentou então chamar o secretário para começar uma entrevista, mas foi interrompida pela jornalista da Globo, que informou que ela deveria esperar.
"Muitas pessoas estão querendo ter a informação. Tá tudo certo, não se preocupe, a gente está acompanhando tudo por aqui", disse Celso Zucatelli, um dos apresentadores do "Hoje em Dia" que, em seguida, criticou o trabalho dos assessores de imprensa.
"Se não está ao vivo, se estão segurando o secretário propositalmente... eu venho aqui pedir que a assessoria do secretário colabore. Olha só, o secretário está esperando, nós estamos esperando porque a assessoria resolveu que ele vai esperar", disse o apresentador.
A repórter da Record chegou a sair por alguns minutos do local onde a entrevista aconteceria e depois voltou, tentando novamente falar com o secretário.
"Você invadiu o espaço da Globo, invadiu o link", disse um assessor de imprensa, impedindo novamente que a repórter da Record se aproximasse.
Enquanto a jornalista se explicava novamente aos telespectadores, a Globo News exibia a entrevista de Camila com Márcio Zimmerman.
Chamada ao vivo novamente pela equipe do "Hoje em Dia", Venina Nunes teve que esperar novamente, pois o secretário estava gravando uma nova entrevista para a Globo


ÉTICA NA COMUNICAÇÃO – Como praticá-la?

Texto: Rubem Flexa

                        Antes, de falar sobre a ética na comunicação, é imprescindível esclarecer a relação que a internet mantém com o ser humano como veiculo de comunicação, na sociedade moderna. Os meios de comunicações, sempre se fizeram presentes na sociedade de seres humanos. Aparecendo  nas mais longínquas, como na idade da pedra,  até os dias atuais.

                         O ser humano é um ser ético, por natureza. Basta despertá-lo para tal. É um ser comunicável. Adaptável e inteligente. Por isso, é possível perceber as mudanças havidas na sociedade, das mais rudimentares até as mais modernas, como da Era do Computador e da Internet. Atualmente, se torna indispensável o uso do computador nas relações comerciais e afetivas dos seres humanos. Até nas redações dos grandes jornais e nos  meios de comunicações on-line e impresso, o computador é a peça principal.

                        Hoje, na  sociedade da Era da pós-modernidade, a internet está cada vez mais próxima das relações humanas. E mais  acessível nos meios de comunicações. A ética na Comunicação, de igual modo, deve ser uma constante. O  profissional da comunicação social deve ter sempre em mente a responsabilidade dos seus atos com a informação com  a ética e com o ser humano. O ser homem pode ser ético, por natureza, quando respeita as normas que regulam a boa convivência entre si, porém, diz a Sociologia que dentro do homem há um lobo devorador querendo prejudicar o seu concorrente, o que recomenda cuidados especiais. O homem é um ser paradoxal, contraditório, o qual pode se tornar como um ser animal, sem qualquer ética ou escrúpulo, nas adversidades da vida, ou na ocasião de oportunismo, mas pode ser também um ser sensível em ocasiões especiais.

                          A descoberta da internet, como comunicação, veio revolucionar o meio social. Nos dias atuais, a informática interage muito com o homem. Alguns utilizam a internet com fins maléficos. Por não respeitarem a ética na comunicação. Não respeitarem as leis nem o individuo. Nem o cidadão. Tanto o jornalismo impresso, como a rádio e a TV, a noticia é mais espontânea e imediata, com uso da internet. Nessas áreas a ética deve está mais presente.

                          A mídia passou estar mais perto do ser humano. Mesmo nos mais longínquos rincões do mundo, a noticia está bem perto e acessível. A mídia virtual, sonora e impressa se tornou uma força indomável para muitos, por não ter uma legislação ainda apropria para corresponder na altura com a ética.

                          Deste modo, falar de ética, na comunicação, não parece ser coisa fácil. Tem-se, a principio, a idéia de que na comunicação não há regras, a serem observadas, e, portanto, não há ética. Extrapola-se todo tipo de norma em favor da informação objetiva e rápida. A imprensa não tem regras? O jornalista não tem normas para serem observadas, não tem ética? Alguém poderia ser levado a pensar assim, pela força e rapidez da informação, da noticia no jornalismo da Era do Computador, da TV HD e da internet, porém, a realidade não é assim.

                          Mesmo levando-se a idéia, criada por causa de resultados nefastos, no meio da sociedade, através do jornalismo investigativo, de que a imprensa é, hoje, o quarto poder.  Que para muitos, principalmente políticos, é como o monstro leviatã, indomável, de Thomas Hobbes, do governo central. Entretanto, não se pode deixar de pensar que o jornalismo, como qualquer outra atividade profissional, deve ter o seu próprio Código de Ética para ser observado pela classe dos profissionais da área de Comunicação Social.

                          O Código de Ética dos Jornalistas brasileiros, aprovado em Vitória/ES, pelo Congresso Extraordinário dos Jornalistas, em seu primeiro artigo aborda o direito à informação:

    Art. 1º- O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito   
    fundamental do cidadão à informação, que abrange seu o direito de informar, de ser    
     informado e de ter acesso à informação.
                          
                          Segundo a lição de BARBEIRO ( 2002, pg 23) :  A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade um conjunto de princípios e disposições voltadas para a ação, produzidos por meios históricos, cujos objetivos é balizar as ações humanas.

                          Não  existe ética se não existir o cidadão. A  principal figura a recair os efeitos da ética, da norma, da boa conduta é o ser humano e sua relação social, com o grupo em que vive. Não há ética se não houver a necessidade do respeito à vizinhança, ao direito do próximo. Ultrapassar ao limite do meu direito é extrapolar ao direito do meu próximo. É perder a noção do justo, do ético, do direito, do correto, do ideal para uma sociedade digna e igualitária, como a que deveria ser a de seres humanos, sem ganância e sem hegemonia.

                          O  ser humano em sua individualidade, ou  no grupo social, em que vive,  sempre terá necessidade da ética, da boa conduta para bem se relacionar bem com outras pessoas. A ética é o cordão umbilical do relacionamento humano. Todos, de igual modo,  têm um pouco desse cordão.

                          Cortar o cordão ético do ser humano, que é um ser pensante, racional e sentimental, é levá-lo a se tornar em um animal irracional. É deixar o ser humano se transformar em brutalidade, em um marginal,  pessoa fora da margem da boa conduta da sociedade, da norma e da convivência saudável.

                          O jornalista, ou outro órgão de comunicação social, tem direitos e deveres como qualquer outra atividade profissional. Todavia, não lhe é imposto apenas à faculdade da transmissão da informação, pela produção da noticia. Mas sim, a responsabilidade social de divulgar a informação, concreta e precisa, de relevante interesse público, como prevê o Código de Ética da Categoria, em seu:

Art. 2º- Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, o jornalista não pode admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que: I- a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente de sua natureza jurídica – se pública, estadual ou privada – e da linha política de seus proprietários e/ou diretores. II – a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e  ter por finalidade o interesse público.

                       
                           A falta de ética na comunicação leva o responsável partir para o sensacionalismo. Prática  muito frequente na imprensa, nos dias atuais.  O sensacionalismo, na comunicação, leva a pessoa a dar um trato a um fato que normalmente não teria esse tratamento, seja por meio de palavras ou imagens. Alguns veículos de comunicação exploram casos, principalmente, trágicos, usando estratégias sensacionalista para fins diversos, principalmente, para se beneficiarem, criando uma sensação tendenciosa que muitas das vezes leva a um pré-julgamento do caso concreto, influenciando o resultado final. Havendo casos que por não utilizarem os meios éticos, em respeito à fonte, extrapolam com suas informações deturpadas, tendenciosas e precipitadas, trazendo, posteriormente, desgraça a parte mais fraca, envolvida.

                          Na atualidade, se pode ver um passado, da nossa mídia, manchada pelo sensacionalismo, até veiculo de comunicação, de grande credibilidade, se  deixar levar pelas suposições deduzidas de fatos, de grande notoriedade e interesse público, e pela ganância da hegemonia nas informações, ultrapassando os limites éticos na comunicação. Não conseguem demonstrar, na comunicação, o   profissionalismo com independência e ética.

                         As informações tendenciosas deixaram o próprio Poder Judiciário refém de uma previsão já traçada pelos órgãos de comunicações. Com  uma condenação já esperada a determinado fato. A falta de ética também  repercuti negativamente pelo fato das informações levadas ao público não terem uma análise mais apurada. As fontes sempre frágeis, normalmente da policia e da vitima. Pouco se ouve a parte contrária, para se ter concretizado o respeito ao contraditório.

                          Assim, na atualidade, a ética na comunicação, apesar do grande avanço tecnológico e da internet, que possibilitam uma imprensa mais rápida e objetiva, ainda deixa muito a desejar. Isto, pela falta de  conscientização do ético no profissional da comunicação. Atualmente, muitos órgãos, da mídia, deixam de apresentar o fato desprovido de tendência sensacionalista, ultrapassando os limites da ética. Apesar disso, é de se fazer justiça aos bons profissionais e bons veículos de comunicação que pautam as suas atividades dentro da ética e do bom profissionalismo, como paladinos da imprensa escrita, falada e televisionada.



           ENTEVISTA SOBRE ÉTICA
            Jornalista Ivânia Vieira – Jornal “A Crítica” – Manaus/AM, 21/06/2012.
           Rubem Flexa – drflexa@ibest.com.br – 5º período de jornalismo na FBN.

1)      Como se definiria a ética na Comunicação, no jornalismo?

    R= Em 2008, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) apresentou à categoria e à sociedade brasileira a nova versão do Código de Ética dessa categoria. Nele estão cinco capítulos (Direito à Informação; Conduta Profissional do Jornalista; Responsabilidade Profissional do Jornalista; Relações Profissionais; e a Aplicação do Código de Ética e disposição finais). Esse conjunto resume o que o/a profissional de Jornalismo deve obedecer. Esse código é uma bússola que reafirma o princípio de que o Jornalismo é um patrimônio da sociedade e o jornalista um agente a serviço do interesse público. Dar conta dessas dimensões exige coragem, clareza e a busca permanente pelo conhecimento na perspectiva libertária. A ética da profissão  se imbrica com a ética da pessoa, impossível dissociar.
   

2)      Na concorrência, de matérias ou furos jornalísticos, nos meios de comunicação, qual o risco das empresas ou mesmo do profissional da área de comunicação social atropelar a ética na comunicação?

R= A concorrência não pode ser o guarda-chuva para justificar o desrespeito à conduta ética. As empresas, ao lidarem com esse tipo de serviço - informação pública – estão também comprometidas com a dimensão do serviço público e  devem ser responsáveis em todas as etapas do processo para quais existem  leis e documentos internacionais (como as declarações) dos quais elas se tornaram signatárias.  Em “Os Elementos do Jornalismo”, há alguns questionamentos que ajudam a preservar a adequada conduta profissional. Uma delas é: “a quem servi hoje como jornalista?”. Nesse aspecto, ganha importância a mobilização social por maior controle sobre o que a mídia faz e como faz.          

3)      No seu ver, qual o meio de comunicação da imprensa escrita, falada e televisionada, mais passível de atropelar a ética na Comunicação?
R= Não são os meios e sim as pessoas que atuam nesses meios, e sim a conduta empresarial. Se essa conduta não considerar a responsabilidade e a ética empresariais (defendidas nas organizações representativas desse setor em nível mundial), qualquer um desses veículos vai ignorar esse componente. O que pode ocorrer é o tamanho do alcance, a partir das especificidades de cada meio. Uma emissora de televisão, cujo alcance é abrangente e imediato, pode produzir repercussões danosas em âmbito nacional em relação, por exemplo, ao jornal impresso.É importante observar que nenhum está livre para ignorar o suposto ético e se assim o faz deve ser punido.     

4)      Sabe-se que é um direito do cidadão ser bem informado, com noticias claras, objetivas e fatos reais. É possível isto acontecer num mundo de grandes concorrências na atividade jornalística?
R= Lidamos nesse item com aspectos subjetivos interessantes. O que é ser bem informado? Se a população que consome os serviços desses meios tem pouca percepção sobre seus direitos e deveres desses meios, talvez seja pouco exigente em relação ao que é apresentado para ela. E ainda agradeça. A programação da TV aberta no Brasil é um exemplo disso. Ela costuma ser grosseira e desrespeitosa com as sociedades deste País, faz um nivelamento e baixo nível e uma audiência precarizada.   

5)      O que seria imprescindível para o profissional do ramo da comunicação social ter, como ético,  para exercer bem a sua profissão?
   R= Á ética. E esta precisa ser aprendida, compreendida, valorizada, cultuada como um bem para toda a sociedade.

6)      O que recomendaria para um iniciante na profissão de jornalista?
     R= Estudar. Tomar posse do código de ética. Ter curiosidade pelo conhecimento e respeito pelos saberes. Procurar compreender o significado de ser agente a serviço do interesse público

7)                    O jornalista, ou outro órgão de comunicação social, têm direitos e deveres como qualquer outra atividade profissional. Todavia, não lhe é imposto apenas a faculdade da transmissão da informação, pela produção da noticia. Mas sim, a responsabilidade social de divulgar a informação, concreta e precisa, de relevante interesse público, como prevê o Código de Ética da Categoria. O Código de Ética dos Jornalistas brasileiros  satisfaz as aspirações  da classe ou ainda há outras?
            R= O código acaba d ser reformulado a versão atual é resultado de muitos debates. Se ele for apropriado pelos jornalistas já será um avanço enorme. Mas, é um desconhecido quando deveria ser carregado sempre conosco.
 




quarta-feira, 20 de junho de 2012


Por  Mário Sergio Ferreira

ANALISE DO CASO CARLINHOS CACHOEIRA  E O JORNALISTA POLICARPO Jr, DIRETOR DA REVISTA VEJA

A reportagem veiculada  no  Domingo Espetacular, da Record, é estarrecedora  sobre o envolvimento de  Carlinhos Cachoeira  e a Revista Veja,  o Bicheiro revela  ser mais que uma simples fonte da revista Veja, articula notas, reportagens. Entre outras informações com o aval do editor chefe da Revista .
Este caso é interessante  na reportagem da Record  da destaque as ligações entre o bicheiro Cachoeira  comandante de um enorme esquema de trafico  de influencias ,e  o jornalista Policarpo Jr diretor da revista Veja,  a reportagem traz  denuncias  através de conversas telefônicas interceptadas pela  Policia Federal.
Carlinhos Cachoeira tinha o poder , segundo as intercepções, de  deliberar  sobre a finalidade.E o lugar das reportagens da Veja, beneficiando, desta forma , negociatas com seu parceiro Claudio Abreu , executivo da construtora Delta; é o caso da pressão para a demissão da cúpula do Ministério dos Transportes onde Cachoeira influenciava para  o afastamento de vários funcionários do ministério.
Desta forma Cachoeira conseguiu pelo menos cinco capas da revista Veja , Carlinhos Cachoeira não era uma simples fonte da revista, há momentos em que ele  o bicheiro claramente demonstra a sua interlocutores que manda e desmanda na revista “Ah, você tá ai . Manda ele soltar  aquela notinha, então.(...) É, pô, manda ele por ai, meter na ...no Online, no Radar, vê se ele consegue (...). Pode pôr no Online, já ta bom. Se for na revista melhor ainda .”Esse é  um trecho dos trechos das gravações que colocam  Cachoeira como editor –chefe”da Veja.
A Revista Veja feriu  seriamente a ética jornalistica , se envolvendo  com criminosos . A revista Veja cavou sua própria cova   em outros países de primeiro mundo com certeza seria o fim do império  do grupo Abril.
 É possível na historia das redações inúmeros exemplos de desvios éticos provocados pela busca  das informações exclusiva. Mas tudo é os profissionais em busca de furo sensacional.
O caso Veja tem sido comparado ao episódio do tabloide inglês News of the World. Investigações apontaram que o jornal, pertencente ao conglomerado de Rupert Murdoch, valia-se de escutas ilegais, obtidas junto a Scotland Yard, para obter  informações exclusivas de personalidades do mundo político e artístico. As denuncias levaram a perda sucessiva de anunciantes, que culminou no fechamento da publicação . As comparações deixam  a revista Veja  pior que a Inglesa.    

Crônica: Uma noite de sorte

segunda-feira, 23 de abril de 2012




Por: Mário Sérgio Ferreira


Eu estava rodando no meu taxi, numa noite de domingo em Manaus, por volta de 21hs, na Rua Ramos Ferreira, esquina com Getulio Vargas, quando dois rapazes de cor negra fizeram parada para o meu taxi. Os dois estavam bem vestidos de tênis e camisa com muitos desenhos e boné, parei, eles entraram mandaram seguir em frente, segui na Ramos Ferreira, o cara de traz dizia para o da frente: 


- Vamos para a Bola da Suframa! O da frente respondia:

- Não! O José pode não estar lá. 


Eu fiquei muito desconfiado com a dupla, eles mandaram descer a Luiz Antony e depois entrar na Dez de Julho do lado do Teatro Amazonas, mandaram que eu parasse, neste dia não tinha nem uma movimentação naquele local, estava completamente deserto.


Quando encostei o carro, pensei que iriam pagar a corrida e ficar ali, foi quando o cara de traz me segurou pela gola da camisa me puxando para traz e o metal frio do revólver encostou no meu ouvido. Aí tive certeza do quer já desconfiava, era um assalto! O cara de traz com o cano do revolver roçando no meu ouvido disse fica quieto, põe a mão no volante, não desliga o carro, se fizer um movimento em falso te queimo aqui mesmo! Aí o cara da frente começou a revirar o porta luva cadê a grana? Eu disse: 

- Ta aí na minha carteira. Por favor, leva tudo e me deixa aqui que eu tenho filhos para criar!! 

O de traz retrucou: 

- Cala a boca vagabundo, senão vou te matar aqui mesmo! É bom que tu deixa  um monte de filhos  por ai, agora é o seguinte motora:  tu vai pro banco de traz e eu vou pega o volante, nós vamos dar uma volta! Eu vou te mostrar que não estou de brincadeira, tirou o revólver do meu ouvido e me mostrou um três oitão cano longo prateado,  e ainda abril o tambor do revólver que estava até o tucupi de bala. 

Quando ele disse vamos dar uma volta me lembrei logo de alguns parceiros  que foram assaltados e mortos nos varadouros da morte! Era uma época de muitos assaltos a taxistas! Pensei com meus botões. Vou pedir ajuda a Deus, é só o que posso fazer! Tudo isso em questões de segundos! Vou ter que escapar aqui mesmo, se me levarem vão me matar!

 Ai o cara de traz disse para mim:

- Agora filho de uma... tu vais pro banco de traz que eu vou para o volante, passou o revólver para o da frente que ficou me agüentando enquanto ele dava a volta pela frente do carro, para entrar no lugar do motorista .
 Foi ai que eu pensei esse cara vai me atirar pelas costas, aqui é mais fácil de ser socorrido do que num varadouro!  Vai ser agora que eu vou escapar! 

O cara da frente com o revólver apontado na minha direção e berrava:

Tu vais morrer! Eu quero mais dinheiro! 

Foi quando eu tomei a decisão, por instinto de sobrevivência, abrir a porta do carro, e tentei correr  esperando o tiro pelas costas, o outro assaltante estava chegando do meu lado, tentou me colocar para dentro do carro me esmurrando, quem disse que ele conseguiu,  eu escapoli  como um sabonete escapole da mão. Então, corri naquela noite de escuridão gritando por socorro! Tinha sido assaltado! Enquanto os caras arrancavam cantando pneu, em alta velocidade, sumindo com meu ganha pão, o meu taxi! 

        Fui socorrido pelos meus colegas do ponto onde trabalho, me deram um copo com água, só consegui beber a metade, tamanha era a tremedeira que eu sentia, e mais, se aquele assaltante tivesse dado um tiro para cima teria caído no chão, só com o susto! Fui até a delegacia de furtos de veículos, após registrar a ocorrência voltei ao ponto. Quando cheguei lá, para minha alegria, os meus colegas já tinham achado o meu carro intacto e com todos os meus documentos  dentro! Só levaram o dinheiro e o toca CD! 

    Detalhe: os assaltantes só abandonaram o carro porque sabem, que quando o motorista escapa das mãos deles, juntam-se dezenas de motoristas de taxi para procurar os assaltantes. Estou vivo por milagre! Dou graças a Deus por estar vivo contanto esta historia!

População desconhece Jardim Botânico


Por: Mário Sérgio Ferreira


Árvore de Angelin Pedra
                A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 2011 como o ano Internacional das Florestas, por meio da resolução 61/193. Durante todo este ano, as ações serão focadas, na promoção do manejo sustentável, na conservação e no desenvolvimento das florestas em todo o mundo. A conscientização da população principalmente nós aqui da Amazônia temos papel decisivo para que a floresta se mantenha em pé, uma floresta em pé tem mais valor para a humanidade do que sendo consumida para construções de casas e fabricação de móveis, garante Barroso. 



            
  A doutora Antonia Barroso, técnica do Museu da Amazônia e Jardim Botânico da reserva Adolfo Duque, disse que a reserva Duque é a maior área de floresta preservada na área urbana. Tem 10 hectare de floresta protegida equivalente a 10 mil campos de futebol, a área é estudada pelo Inpa desde 1963. A preservação da reserva criada pelo Inpa e prefeitura de Manaus, onde foi fundada a reserva Duque, que tem como objetivo a preservação ambiental, e o maior foco é manter a floresta preservada, a coordenadora fez um convite para a população Amazonense para visitar a reserva duque que funciona de terça a domingo das 8hs às 15hs, disse que a grande maioria da população de Manaus não sabe que existe o Jardim Botânico  


         O ano Internacional das florestas auxiliará na mobilização da comunidade mundial, em um trabalho com governos, organizações internacionais e grupos civis para assegurar que as florestas sejam manejadas de modo sustentável para as gerações atuais e futuras.


         E tempo de reflexão sobre a relação do homem co m a natureza e que a sociedade civil deve uma responsabilidade com a preservação do planeta. Visto que os acontecimentos mostram a necessidade de uma reflexão profunda e cuidadosa sobre as mudanças que interferem na vida de todos, com o desmatamento.

        O amazonas tem aumentado os cuidados com o desmatamento nos últimos tempos conforme mostra os números do instituto nacional de pesquisas espaciais (INPE), que apresentam um índice menor de desmatamento nesse território se comparando aos outros estados da Amazônia legal.

FALTA DE ÉTICA NO JORNALISMO CASO ESCOLA DE BASE

sábado, 21 de abril de 2012



O Juri “Caso Escola de Base”

Por: Mário Sergio Ferreira


Caso Escola de Base , no dia 6 de Abril de 1994, grande parte da imprensa publicou, de forma irresponsável, uma serie de reportagens sobre 6 pessoas que estariam envolvidas no abuso sexual de crianças, as crianças eram alunas da escola de base, localizada em um tranqüilo bairro de são Paulo. Os acusados eram, Ichshiro Shimada e Maria Aparecida Shimada, donos da escola,  dois funcionários  e um casal de pais.


A Professora , Glaucia Chair,  da disciplina Legislação  e Ética  em Jornalismo, organizou equipes , para julgar o Caso Escola de Base em sala  de aula  com um júri de sete alunos , a equipe 4 representada pelo aluno Mario  Sergio acusava a imprensa, e a equipe 3 defendia a imprensa representada pela aluna Fatima Flores.


Ao final do debate, a equipe 4 mostrou que a imprensa  infligiu  o código de ética do Jornalismo nos  artigos 4 e 7 ,   foi mostrado para o júri  no debate que os jornalistas  foram sensacionalistas , e extrapolaram ao divulgar as noticias sem verificar a veracidade dos fatos e não respeitaram a privacidade , a honra e a imagem do cidadão ,  e usaram o jornalismo incitar a violência e intolerância, com as noticias espalhadas de forma sensacionalista e exaustiva, a população deu  s eu veredicto, revoltou-se com o caso e achou de fazer justiça com as próprias mãos , depredando e saqueando a escola , os donos forram presos injustamente , e depois foi provado  que todos eram inocentes, e a justiça  arquivou o inquérito por falta de prova, não havia  qualquer indicio de que a denuncia tivesse fundamento. Foi um exemplo de má conduta do jornalista dos anos 90.


Portanto , no julgamento feito em sala de aula coordenado pela professora Glaucia, o júri composto por sete alunos , deu seu voto vencendo a acusação a imprensa por 5 a 2 .

Lupa de Manaus

Blog Experimental dos alunos do 5º Período do curso de Jornalismo da Faculdade Boas Novas.

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